wager roy
mento ou mesmo do protesto, é o significado, bem como o poder sobre a
"realidade" que a criação de significado confere. Assim, boa parte da vida comercial, imaginativa, política e mesmo "estética" do país se alimenta
tecnologia por meio do efeito pessoal; ela aspira ao tipo de convencionalização espúria que chamamos de "popularidade" a fim de vender seus produtos.
De fato, ela consiste num atalho, numa "cultura instantânea" baseada na
da transformação interpretativa da ideologia "quadrada" ou ortodoxa, e
percepção de que um dispositivo, por mais engenhoso que possa ser, por
esta última é sustentada por essa mesma dialética. Assim como a Cultura, na visão ortodoxa, almeja o "domínio" ou a "interpretação" da natureza,
mais fundamental que seja o avanço tecnológico que ele representa, é inútil e invendável se não tiver uma aplicação significativa na vida das pessoas.
esses esforços se dedicam ao domínio ou interpretação da Cultura, a um
A propaganda torna a tecnologia significativa na forma de produtos
refazer o impulso e a resposta humanos que por sua vez afeta os modos
especiais com atributos muito especiais; ela interpreta esses produtos ao criar para a sua audiência uma vida que os inclui. Ela o faz objetificando
tradicionais de se lidar com o impulso e a resposta.
A "cultura interpretativa" fornece um contexto de sentido para o viver da vida cotidiana. Ela gera e alimenta uma audiência particular e
os produtos e suas qualidades por meio de impulsos, situações, gostos e antipatias pessoais. As estratégias da propaganda "tomam emprestados"
desenvolve uma aproximação metafórica da Cultura em geral como seu fundamento lógico. O jornalismo, por exemplo, dirige-se a seu "público",
os humores e encontros, os aborrecimentos e pequenos gestos "que são tão importantes", os episódios costumeiros e frustrantes da vida cotidiana.
como quer que seja concebido, e apresenta a ele uma imagem da história em cursO