Vírus E Influenzas
Visíveis apenas ao microscópio eletrônico, os vírus são seres extremamente pequenos. Diferem dos demais seres por não apresentar uma estrutura celular, sendo denominados, portanto de seres acelulares. E em sua constituição, apresentam moléculas de ácidos nucléicos (DNA ou RNA) e proteínas. Fala-se em vírus de DNA e vírus de RNA.
Devido à simplicidade de suas estruturas, são incapazes de se reproduzirem independentemente. Sua reprodução depende da estrutura presente na célula. São, portanto parasitas intracelulares obrigatórios, uma vez instalado na célula comanda seu metabolismo e a mesma passa a produzir novos vírus. Devido a sua ação parasitaria, são causadores de inúmeras doenças que afetam vegetais e animais.
Diversas formas de vírus são estudados atualmente, para alguns não existe antídoto que combata suas reações no corpo humano, para outros apenas a espera de que a própria defesa do organismo crie anticorpos para combatê-las, alem disso os vírus vão se tornando cada vez mais resistentes aos tratamentos indicados por isso a forma mais eficaz ainda é a prevenção. Devido às pequenas mutações periódicas na estrutura do genoma, o vírus Influenza tem capacidade de gerar novas cepas que vão produzir novos casos da doença na população. Este fenômeno é o que explica a ocorrência de surtos ou epidemias, em especial entre idosos. As mutações podem produzir uma cepa completamente nova, à qual toda a população fica suscetível, gerando condições para epidemias em escala internacional – a pandemia. Geralmente, este fenômeno acontece quando uma cepa que originalmente só infecta animais, como aves, atravessam a barreira das espécies, e passa a infectar diretamente os humanos, criando em seguida a capacidade de transmissão entre humanos. No século 20 houve quatro pandemias de influenza. A gripe Espanhola de 1918 teve profundo impacto na mortalidade; a gripe Asiática de 1957-58 matou 1 milhão de pessoas; a gripe de Hong Kong de 1968 fez 700 mil vitimas fatais