Vícios de linguagem
Um vício bastante comum encontrado num texto é o emprego abusivo de pronomes retos.
Vejamos os exemplos:
Quando eu cheguei à casa do meu amigo, eu disse a ele que eu gostaria de que ele me ajudasse num projeto que eu estava elaborando...
Eu penso que, se eu passar a maior parte do dia me divertindo, eu não terei êxito nos estudos e eu acabarei sendo reprovado.
Observe as correções:
Quando eu cheguei à casa do meu amigo, disse a ele que gostaria de que me ajudasse num projeto que estava elaborando...
Penso que, se eu passar a maior parte do dia me divertindo, não terei êxito nos estudos e acabarei sendo reprovado.
Dê nova redação ao período, eliminando os pronomes retos desnecessários:
Eu levei mais de uma hora para tirar o carro dali. Eu tive que cortar galhos e arranjar pedras para forrar o chão. Quando eu tentei sair na primeira vez, as rodas giraram e os galhos e as pedras sumiram dentro do barro. Eu tive que cortar mais galhos e arranjar mais pedras.
VÍCIOS DE LINGUAGEM (II)
Um dos vícios mais comuns que podem ser encontrados em um texto é o emprego abusivo das conjunções coordenativas e, aí, mas aí, então, mas então.
Observe o exemplo:
“Então ele decidiu mudar de apartamento. Mas aí surgiu a possibilidade de em emprego em São Paulo. Aí ele resolveu esperar para ver se o emprego sairia mesmo.Mas aí o emprego não saiu. Aí então ele resolveu procurar outro lugar para morar.”
A esse tipo de frase dá-se o nome de frase-de-arrastão. Trata-se de uma série de orações independentes muito curtas ligadas por conectivos coordenativos pouco variados.
Uma variante deste tipo de frase é a frase-ladainha, também monótona e cansativa pelo excesso da conjunção “e”.
“E se o homem não se preocupar com as reservas de petróleo, e se o homem não incrementar a produção de alimentos, e se o crescimento populacional continuar desenfreado e as tensões sociais aumentarem demasiadamente e não tivermos meios