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Radiografia industrial
Introdução
S
e você já teve algum tipo de fratura óssea ou pegou uma gripe mais forte, certamente o médico deve ter solicitado uma radiografia da área afetada, para fazer um diagnóstico do seu problema.
Realizada a radiografia, é provável que você tenha observado, junto com o médico, o resultado, apresentado numa chapa radiográfica semelhante ao negativo de uma fotografia.
Pelas diferenças de tonalidade na chapa, ele percebeu várias coisas e até comentou com você, que deve ter ficado meio desconfiado, pois não viu quase nada ou... nada do que ele apontou.
É, a interpretação da radiografia requer conhecimento especializado e prática!
Na indústria, usa-se o mesmo tipo de exame, com o mesmo produto final para análise a chapa radiográfica para detectar descontinuidades em materiais. É a radiografia industrial, mais um tipo de ensaio não destrutivo que você vai começar a estudar nesta aula.
Mas há um aspecto muito importante: a radiografia industrial trabalha com doses de radiação cerca de dez vezes maiores que as usuais nos ensaios de radiografia clínica! Por aí você já pode imaginar que a segurança é um dos fatores fundamentais na realização deste ensaio.
Só pode agir com segurança quem conhece o assunto. Por isso, vamos começar pelo estudo de alguns conceitos básicos, necessários à compreensão dos ensaios por radiografia, como: em que consiste este ensaio e qual a sua importância; como surgiu; quais os tipos de radiação utilizados, suas características e modos de obtenção.
Nossa aula
Ensaio por radiografia
Na radiografia industrial, utilizamos o mesmo princípio da radiografia clínica. Coloca-se o material a ser ensaiado entre uma fonte emissora de radiação e um filme.
Uma parte dos raios emitidos é absorvida pelo material e a outra parte irá atravessá-lo, sensibilizando o filme e produzindo nele uma imagem do material ensaiado. Após a revelação, temos uma chapa