Vulcanismo
A palavra vulcão deriva de Vulcano, deus do fogo na mitologia romana (Hefaístos para os gregos).
A ciência que estuda os vulcões é a Vulcanologia, criada na década de 1980.
Origem
Um vulcão típico tem formato cônico e montanhoso, mas de proporções variáveis. Essa estrutura é característica do vulcanismo de erupção central, mas há também, o vulcanismo de fissura, em que o magma, em geral de composição basáltica, sai não através de um conduto cilíndrico, mas através de grandes fendas na crosta terrestre. Apesar de se assemelharem bastante na forma, vulcão e montanha são diferentes na estrutura e no modo de formação. A montanha forma-se pela deformação da crosta terrestre, devida a esforços de compressão que atuam ao longo de milhares de anos. O vulcão pode surgir rapidamente (o Paricutín formou-se em um ano) e tem uma estrutura, composta por chaminé, cratera e cone vulcânico Este último forma-se não por deformação da crosta, mas por acúmulo do material ejetado do interior da Terra durante as sucessivas erupções. Nos últimos 2 milhões de anos, formaram-se de pelo menos 10.000 vulcões, dos quais quinhentos apresentaram atividade constante durante muito tempo. Hoje, cerca de vinte vulcões mostram-se intensamente ativos. A origem e distribuição dos vulcões está relacionada com a distribuição das placas tectônicas, massas rochosas rígidas que formam a crosta terrestre e que deslizam sobre o manto, material subjacente de consistência plástica. Onde há choque de duas placas constituídas inteiramente de crosta oceânica, ou seja,