Voz Ativa Na voz ativa, a mais simples, o verbo principal determina o papel do sujeito e dos outros complementos verbais. Por exemplo, na frase "o Prefeito nomeou José Secretário", o verbo "nomear" implicitamente determina que o sujeito ("o Prefeito") é quem toma a decisão, o objeto ("José") é a pessoa escolhida, e o complemento ("Secretário") é o cargo preenchido. Na voz ativa , há apenas com um tipo, diferentemente da voz passiva, a qual possui duas construções. [editar] Voz Passiva Na língua portuguesa há duas construções para a voz passiva, analítica (com verbo auxiliar) e pronominal (com a palavra "se" em função especial). Na voz passiva analítica, o predicado é uma locução verbal composta de um verbo auxiliar, como "ser", e do o particípio de um verbo transitivo. Nesse caso, a entidade que seria o objeto direto deste verbo na voz ativa passa a ser o sujeito do verbo "ser"; e o sujeito da voz ativa passa a ser um complemento verbal (o agente da passiva), ligado ao verbo com a preposição "por". Assim, por exemplo, na frase "o rato foi mordido pelo gato", a frase "o rato" é o sujeito, enquanto que "o gato" é o agente da passiva. A voz passiva pronominal é superficialmente similar à voz ativa reflexiva, com um predicado formado por um verbo transitivo na terceira pessoa, e com um pronome oblíquo reflexivo "se" na aparente função gramatical de objeto. Porém, nesta voz, o sujeito do verbo é a entidade que seria objeto na voz ativa; e o pronome oblíquo, em vez de se referir a esse sujeito, refere-se a uma entidade indeterminada, que seria o sujeito do verbo na voz ativa. Por exemplo, a frase "alugam-se barcos" equivale à voz passiva analítica "barcos são alugados", e à voz ativa "alguém aluga barcos". A palavra "se", nesta função, é chamada de partícula apassivadora ou pronome