voice and the actor -trabalho jussara e fred

Quase tudo que realizamos em nossa vida pessoal e profissional depende da voz. Através dela, concretizamos os sons das palavras. Ao pronunciá-las, temos que analisar qual a emoção, volume e ritmo a comunicação exige.
Nossa voz tem precisão para transmitir a emoção ou aquilo que queremos passar da forma mais eficiente. O som da nossa voz pode chegar aos nossos ouvidos de duas maneiras diferentes: conduzido pelo ar ou pelos ossos. Na condução pelos ossos, a transmissão do som vai das nossas cordas vocais para a cóclea, estrutura em forma que caracol, localizada nas profundezas de nosso ouvido e responsável pela captação do som ou a frequência desses sons enviados por nossas cordas vocais é diminuída ao longo do caminho, pois são enviados pelo ar.
Mas a voz que ouvimos é diferente da forma como as pessoas escutam, por isso devemos estar dispostos a variadas possibilidades com a nossa voz.
É importante não se estressar e não ter tensão na voz, o estresse consome as energias e pode exaurir a voz. Uma voz tensa pode ser menos resistente quando se tem que falar por muito tempo. Tensão psicológica ou física são facilmente transferidas aos músculos responsáveis pela produção da voz, o que é muitas vezes percebido pelo ouvinte.
A maneira como nos movimentamos, gera presença física, que está relacionada com a maneira com que nos expressamos através da fala, a liberdade da realização dos movimentos, produz em nós uma relação mais sensitiva á fala.
Nas aulas de voz falada, tínhamos como objetivo, aquecer nossa própria voz, por exemplo, exercícios de relaxamento do corpo, com bocejos, massagens nas superfícies do rosto e estímulos de salivação que nos ajudam a perceber esses espaços.
Ao ler os textos em voz alta com fluência, liberávamos a voz com volume necessário para o local onde o trabalho era feito, controlando a respiração, encontrávamos um controle vocal, de tom adequado e limpo. Como dito, sem tensão, o corpo é livre. A voz flui sem esforço, quando temos a