Vivian Las Casas
O profissional pode ser requisitado para uma simples consultoria ou até para o gerenciamento geral da obra. Veja qual das formas vai se encaixar no seu orçamento
Texto Marilena Dêgelo
Existem hoje, no país, 82 mil arquitetos formados, de acordo com dados do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). “Nos últimos dez anos, a profissão está mais valorizada pela sociedade e, por isso, dobrou o número de faculdades de arquitetura”, diz o arquiteto e ex-presidente do IAB Gilberto Belleza. “A procura pelo arquiteto aumentou porque as pessoas perceberam que o profissional tem papel fundamental na melhoria da qualidade de vida”. Veja cinco maneiras de contratá-lo.
PROJETO
Tudo no papel
A principal função do arquiteto é criar o projeto arquitetônico, no qual estão previstas todas as mudanças e soluções de acordo com o espaço e as necessidades do cliente. Também faz, ou encomenda a um engenheiro calculista, os projetos de estrutura e de instalações elétricas e hidráulicas. Além de desenhar as plantas e as perspectivas de cada ambiente, com as informações técnicas ele avalia duas ou três opções de materiais adequados para serem empregados nas estruturas e nos acabamentos. O arquiteto ainda faz o planejamento da obra, determinando as etapas e como serão contratadas. Um cronograma prevê o tempo de execução de cada fase até a conclusão, considerando os imprevistos. Essa “cartilha” deve ser seguida pelo dono da casa ou por quem for contratado para gerenciá-la.
PREÇO: somente para fazer o projeto, o arquiteto cobra uma porcentagem do custo estimado da obra, calculado com base na metragem quadrada da área a ser reformada ou construída e na complexidade dos serviços a serem executados, de acordo com as tabelas do IAB.
Abaixo de R$ 200 mil – valor negociado (varia de R$ 45 a R$ 100 para cada m²).
Entre R$ 200 mil e R$ 300 mil – 8%.
Acima de R$ 300 mil – 7%. CONSULTORIA
Só no ouvido
Quando a reforma é bem simples, como a