vitamina c
A vitamina C foi, durante muito tempo, conhecida como o nutriente essencial que prevenia a doença causada pela sua deficiência, o escorbuto. Sua importância cresceu ao longo do tempo, em grande parte por causa das descobertas de seu potencial antioxidante. A vitamina C é também conhecida com ácido ascórbico, L-ácido ascórbico, ácido deidroascórbico, ascorbato e vitamina antiescorbútica. A maioria das plantas e animais tem habilidade de sintetizar a vitamina C a partir de D-glicose ou D-galactose via ácido glucurônico. O ascorbato é a forma biologicamente ativa da vitamina C e pode ser reversivelmente oxidado, formando semideidroascorbato. O semideidroascorbato pode ser bioquimicamente ativo, mas é mais provável que sua atividade esteja baseada na redução a ascorbato. A ação do deidroascorbato se dá do mesmo modo, ou seja, de forma indireta.
O ácido ascórbico na forma D-isoácido ascórbico também possui atividade vitamínica, mas apenas 5% da atividade biológica do ascorbato in vivo. Não é um composto de ocorrência natural, mas é muito utilizado como antioxidante em substituição ao ácido ascórbico em carnes curadas e em uma variedade de alimentos.
O papel da Vitamina C na prevenção e cura do escorbuto
Os mamíferos necessitam de vitamina C para a formação adequada do tecido conjuntivo, como o colágeno. As fibras resistentes dessa proteína mantêm juntos os tecidos da pele, músculos, vasos sangüíneos, tecidos em cicatrização e outras estruturas corpóreas. O homem, o macaco, a cobaia, alguns pássaros e alguns peixes, diferentemente da maioria dos animais, não sintetizam a vitamina C, por não possuírem a enzima gulonolactona oxidase, envolvida na biossíntese do ácido L-ascórbico a partir de D-glicose, sendo a mesma obtida através da ingestão dos alimentos (Lehninger et al., 1993). Quando a alimentação humana é deficiente em vitamina C, pode ocorrer a síntese defeituosa do tecido colagenoso e o desenvolvimento da doença conhecida como escorbuto. Os