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Com o evolver da gestação, o útero cresce rechaçando alças intestinais, estômago e fígado contra o diafragma, reduzindo o tamanho do pulmão no sentido céfalocaudal. Como mecanismo de compensação parcial, o tórax aumenta seus diâmetros láterolateral e ânteroposterior, mas o volume pulmonar global acaba reduzido no final da gestação. Esta restrição é compensada por ação da progesterona, nos centros respiratórios, elevando a frequência do ritmo da respiração. O volume minuto passa de 7 para 10 litros e o pCO2 de 40 para 30mmHg. Essas alterações contribuem, significativamente, para o incremento das trocas gasosas a nível placentário.
Resumindo: vai ocorrer uma maior elevação do diafragma, em torno de 4 cm, devido ao aumento do útero gravídico. Com isso as excursões diafragmáticas são diminuídas e a respiração se torna mais costal do que abdominal. Além disso, a atividade aumentada dos músculos acessórios da respiração (intercostais externos, esternocleidomastóideo, serráteis anteriores e escalenos) altera as pressões respiratórias durante o período gestacional. Os músculos que puxam a caixa torácica para baixo durante a expiração são principalmente o reto abdominal, que exerce poderoso efeito de puxar para baixo as costelas inferiores ao mesmo tempo em que, em conjunto com outros músculos abdominais, também comprime o conteúdo abdominal para cima contra o diafragma e intercostais internos. Com base nos dados, observou-se que as pressões respiratórias encontravam-se alteradas, porém as gestantes do estudo não apresentavam sinais e sintomas dessas alterações, mantendo-se socialmente ativas durante o período gestacional correspondente.
SISTEMA URINÁRIO
Em decorrência do aumento do volume circulante, praticamente todos os índices de fluxo e função renal estão aumentados durante a gravidez. A exacerbação do sistema renina angiotencina é compensada pelos efeitos de progesterona. É notável a retenção de sódio e água, possibilitando arredondamento