Visita domiciliar
15/01/2014
Me dirigi ao bairro Vitória Régia 2, UBS Carlos Amorim, em busca de uma família para acompanhar e fazer uma intervenção. Encontrei a casa do Sr. Vicente e da D. Vita. A moradia bem simples, com pouca higiene, cheiro forte de urina. Sr. Vicente, 81 anos, cadeirante há 3 anos após uma cirurgia para colocação de pino devido a uma queda. Nega outras comorbidades. Muito lúcido, porém necessita de cuidados por conta da imobilidade. Ao EFG: BEG, corado, hidratado, a.a.a,, edema +/++++ em MMII. BRNF, 2T, sopro sistólico em foco mitral ++/++++. MV+ bilateralmente sem RA. Não faz uso de nenhuma medicação. D. Vita, 52 anos, HAS e DM sem tratamento e sem acompanhamento médico. Um pouco confusa e incomodada com a minha visita. Não deixou ser examinada. Me informou sobre a auto-medicação e a compra de remédios na porta de casa.
Orientações: Orientei D. Vita a procurar a UBS para consulta de rotina, mostrando os riscos que estava correndo sem controle da pressão e da diabetes. Conversei um pouco sobre os malefícios da auto-medicação e compra de produtos fora do local adequado, mesmo sendo ‘’naturais’’.
29/01/2014
Como analisei na primeira visita a higiene do local ainda continuava precária, o que deve ser comum para a família. Visto que Sr. Vicente não tinha nenhuma comorbidade resolvi intervir na saúde de D. Vita, porém essa não deixou ser examinada novamente.
D. Vita sabia se diabética e hipertensa porém não tinha nenhuma vontade de acompanhar com o médico e tentar controlar a doença, ainda mais que ela não tinha passado por nenhuma complicação das mesmas, o que encorajava-a ainda mais. Resolvi passar algumas dicas sobre mudança de hábitos de vida, que poderiam melhorar as doenças de D. Vita, já que ela ainda não estava animada para ir à UBS acompanhar com o médico. Revi os hábitos alimentares, vícios e exercícios e D. Vita e cheguei a conclusão que podemos tentar melhorar para que ajude um pouco com as