Visita ao samu
O trabalho do SAMU também depende de outras redes assistenciais de saúde. Um atendimento ruim na rede básica repercute também no SAMU. Às vezes, pacientes não graves que não são atendidos na baixa complexidade recorrem ao serviço de urgência. Isto faz com que se perca tempo precioso no atendimento de quem realmente precisa daquele serviço.
Ao ligar para o SAMU, a pessoa é atendida por um TARM (telefonista auxiliar de regulação médica), que deve colher dados gerais sobre a solicitação (o local e a queixa, por exemplo), ou encerrar a ligação no caso de um trote ou numa situação que seja evidente que não é necessário o serviço do SAMU. O SAMU recebe em torno de 17 mil chamadas por mês. Desta, 7 mil são trotes (aproximadamente 40%). A ligação passa para um radio operador e é encerrada por um médico regulador, que colhe os dados clínicos da emergência e orienta o médico intervencionista (que vai para o local da emergência) e a equipe de socorristas. A ligação deve durar poucos segundos.
A solicitação é dividida em nível de risco: alto risco (vermelho), médio risco (amarelo), baixo risco (verde) e risco indefinível (azul). A depender do risco e da localidade, pode ser enviada uma USB (unidade de saúde básica), uma USA (unidade de saúde avançada), uma motolância (no início houve receio na utilização de motos pelo risco do próprio socorrista se acidentar,