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Um pouco da história do microscópio óptico
Não se sabe ao certo quando as lentes foram inventadas. Já em 721 a.C, há relato de um cristal de rocha recortado com propriedades de ampliação. Contudo, as lentes passaram a ser realmente conhecidas e utilizadas por volta do ano 1280, na Itália, com a invenção dos óculos. Com sua rápida popularização, logo começaram as primeiras experiências de combinação de lentes para aplicação em instrumentos de ampliação de imagens, resultando na criação do primeiro microscópio composto (duas ou mais lentes).
O crédito pela invenção do microscópio é dado ao holandês Zacharias Jansen, por volta do ano 1595. Como era muito jovem, é provável que o primeiro microscópio, com duas lentes, tenha sido desenvolvido pelo seu pai, Hans Jansen. Contudo, era Zacharias quem montava os microscópios, distribuídos para a realeza europeia. No início, o instrumento era considerado um brinquedo, que possibilitava a observação de pequenos objetos.
O século XVII foi um período de grande interesse pelos microscópios. A própria palavra microscópio foi oficializada na época pelos membros da Academia dei Lincei, uma importante sociedade científica.
No final do século XVII, os microscópios sofreram uma mudança no seu desenho básico. Devido à instabilidade do sistema lateral de sustentação, um tripé de apoio passou a ser utilizado. O primeiro esquema de microscópio com tripé foi divulgado na Alemanha em 1631. Contudo, somente em 1683, o microscopista inglês John Yarwell construiu o primeiro modelo de que se tem notícia.
Por volta de 1650, Robert Hooke, fabricou um microscópio óptico composto (m.o.c.) bastante aperfeiçoado que lhe permitiu observar um pedaço de cortiça. Observou pequenas cavidades, às quais chamou "poros" ou "células". Foi Hooke que utilizou, pela primeira vez, o termo célula.
O famoso Anton van Leeuwenhoek, considerado como o pai ou progenitor da Microscopia e provavelmente da bacteriologia também, em 1675