Virus CMV
DURANTE A GRAVIDEZ E NO RECÉM-NASCIDO
Recomendações para o Diagnóstico Pré-Natal Virológico
Importância da determinação da Avidez, para o diagnóstico e prevenção das infecções congénitas.
Sílvia Maria Milheiro Lopo Esteves
06.06.2011
Laboratório Nacional de Referência para
Citomegalovírus e Parvovírus B19
OBJECTIVOS GERAIS
Compreender a importância do rastreio serológico para o Citomegalovírus (CMV) em exame antenatal e/ou durante a gravidez.
Compreender a importância do estudo pós-natal de infecção congénita pelo CMV no recém-nascido. Descrever as metodologias laboratoriais disponíveis para o diagnóstico do CMV, na grávida e no recém-nascido.
Considerar o contributo do laboratório na análise dos resultados.
Considerar a articulação do diagnóstico laboratorial com o diagnóstico clínico.
INFECÇÃO PELO CMV
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Família Herpesviridae e subfamília Betaherpesvirinae.
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Vírus ubíquo, sem predomínio sazonal conhecido.
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Seroprevalência nos países desenvolvidos: 50% - 85%.
Seroprevalência em Portugal: 77%
(CDC, 2006)
(DGS, 2004)
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Transmissão orofaríngea e sexual. Também transfusões sanguíneas e via vertical (mãe-filho).
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Causa geralmente doença benigna em indivíduos imunocompetentes.
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Elevado risco para doenças associadas ao CMV em:
leite
materno,
órgãos
transplantados,
Indivíduos infectados pelo HIV
Indivíduos transplantados
Recém-nascidos com infecção congénita
INFECÇÃO PELO CMV
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Infecção primária sobretudo na infância e na adolescência, embora também se observe na idade adulta. ►
Infecções na sua maioria assintomáticas.
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Infecções sintomáticas podem causar febre, dor de garganta, fadiga, mau estar e leucopenia.
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Nos grupos considerados de risco, pode causar infecções sistémicas e envolvimento do sistema nervoso central.
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Capacidade em estabelecer infecção latente após uma infecção primária, reactivando com