Virologia
Os vírus são partículas formadas por estruturas proteicas replicativas e possuindo ácidos nucleicos. Estes são potencialmente patogénicos, sendo o seu genoma constituído por ácidos nucleicos que se replicam no interior de células vivas, usando a maquinaria da célula onde estão, produzindo a síntese de partículas virais que, caso sejam libertas poderão infectar outras células e assim sucessivamente.
Observe que a definição anteriormente descrita evita os termos “vida” ou “organismo”, isto porque os vírus não têm metabolismo, não produzem energia, não crescem e não se dividem. Nos casos mais simples limitam-se a fornecer às células infectadas a informação genética a ser expressa pelo equipamento celular á custa da energia obtida pela célula.
Morfologia dos vírus
As partículas virais, ou viriões, são constituídas por uma cápsula proteica, a cápside, que encerra um nucleóide, composto pelo ácido nucleico viral, em regra associado a proteínas. O conjunto da cápside e do nucleóide designa-se como nucleocápside. Muitos viriões são ainda revestidos por um involucro derivado da membrana celular no processo de saída do vírus.
Os viriões têm forma, estrutura e dimensões bastante diferentes, dependendo do tipo de família a que pertencem. Há vírus quase esféricos, outros em bastonete rígido, outros em filamento flexível, outros ainda em forma de bala. As dimensões destes variam entre 20 nm no caso dos parvovírus até aos cerca de 450 nm dos poxvírus.
Classificação e Taxonomia
A classificação dos vírus constitui um caso difícil no que toca á sistemática. No restante mundo vivo, a noção básica de espécie é fácil e não ambígua, constituindo uma categoria fundamental de toda a classificação. É também difícil hierarquizar as características distintivas dos vírus. O que é mas importante num processo classificativo: o tipo de ácido nucleico? O tipo de estrutura? Ou o tipo de hospedeiro?
Por estas dificuldades, os vírus foram classificados durante