virologia em melao
O Brasil é, atualmente, um dos maiores produtores de melão da América do Sul, com17% da produção total. Embora o Brasil ocupe a 19a colocação na produção mundial de melão, há fortes tendências de crescimento desta cultura nos últimos anos em função do aumento do consumo interno e das exportações (COSTA 2007). Buscar tecnologias e conhecimentos capazes de dar suporte a um salto quantitativo e qualitativo na produção de melão para abastecer o mercado interno e aumentar suas exportações é absolutamente necessário. Nessa cultura, as doenças ainda constituem um dos maiores entraves ao desenvolvimento do meloeiro, pois inibem iniciativas empresariais de produção, e suas ocorrências é capaz de prejudicar investimentos que poderiam gerar capital e trabalho. Assim, o primeiro passo a ser considerado pelo produtor é escolher um material resistente a doenças. As viroses estão entre as doenças mais importantes do meloeiro, ocorrendo com altas incidências e distintas severidades, causando reduções drásticas na produção total e qualidade do produto. A ocorrência de infeções mistas vem aumentando consideravelmente sua incidência em plantio de melão e outras cucurbitáceas, em infecções mistas com Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV) e Squash mosaic virus (SqMV) causam um severo mosaico amarelo severo, mostrando uma acentuada redução do limbo foliar e raquitismo. Plantas infectadas podem produzir frutos deformados com perdas totais na produção se a infecção ocorrer no início do ciclo vegetativo da planta.
A resistência genética de cultivares tem demonstrado ser a mais eficiente forma de controle de vírus, sendo, portanto, importante para a identificação de fontes de resistência e sua transferência para tipos comerciais como forma alternativa de controle de viroses (Oliveira et al., 2002; Oliveira et al., 2002). Oliveira et al., (2002) ; Ramos, (2002); Paiva et al., (2003) Buscando aperfeiçoar e desenvolver genótipos resistentes às principais viroses, a