Violência

Nathália
Marta
Ludmylla
Juliana
Stephanie

Introdução
A violência é, cada vez mais, um fenômeno social que atinge governos e populações, tanto global quanto localmente, no público e no privado, estando seu conceito em constante mutação, uma vez que várias atitudes e comportamentos passaram a ser considerados como forma de violência.
A violência sofrida e praticada pelos jovens possui fortes vínculos com a condição de vulnerabilidade social, ou seja, o resultado negativo da relação entre a disponibilidade dos recursos materiais ou simbólicos e o acesso à estrutura de oportunidades sociais, econômicos, culturais que provêm do Estado, do mercado e da sociedade, em que se encontram nos países latino-americanos.
Para justificar a dificuldade dos jovens em acessar as estruturas de oportunidade, apresenta-se um conjunto de dados secundários sobre a educação, saúde, cultura, lazer e trabalho, insumos fundamentais para o desenvolvimento dos recursos materiais e simbólicos.
A situação de vulnerabilidade aliada às turbulentas condições socioeconômicas de muitos países latino-americanos ocasiona uma grande tensão entre os jovens que agrava diretamente os processos de integração social e, em algumas situações, fomenta o aumento da violência e da criminalidade. Ressalta-se que a violência, embora, em muitos casos, associada à pobreza, não é sua conseqüência direta, mas sim da forma como as desigualdades sociais, a negação do direito ao acesso a bens e equipamentos de lazer, esporte e cultura operam nas especificidades de cada grupo social desencadeando comportamentos violentos.
Assumindo que os recursos à disposição do Estado e do mercado são insuficientes para, sozinhos, promoverem a superação a vulnerabilidade e de suas conseqüências, em particular à violência advoga-se o fortalecimento do capital social intergrupal, através do aumento da participação e valorização as formas de organização e expressão do jovem, como estratégia de ação para envolver a sociedade e