Violência x civilização

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Nas sociedades antigas a violência se caracterizava pelo poder e a sobrevivência, sendo utilizada como base para a educação, disputa de terras como também uma garantia de vida, ou seja, os mais violentos e fortes sobreviviam. As guerras exigiam que as pessoas tivessem força e fossem sanguinárias, além de serem extremamente violentas, pois toda essa violência dava-lhes “Poder e respeito” e quanto mais forte e violento mais temido e aclamado pelo povo.
Com o passar dos tempos muitas mudanças aconteceram, a evolução do pensamento humano entre outras, contribuíram gradativamente e significativamente para que as sociedades se civilizassem. As pessoas passaram à enxerga a violência como um ato de covardia, pois afinal apenas pessoas “fortes” conseguiam se controlar frente a situações extremas. Embora hoje sermos uma sociedade civilizada e caminharmos cada vez mais para uma maior civilização entre os povos, podemos dizer que o ethos da violência continua em nosso sangue, porém sofreu algumas mutações e hoje embora mais contraídos continuamos violentos só que agora além disso nos tornamos uma sociedade competitiva.
A competição hoje em dia esta em toda a parte, disputa entre irmãos pela atenção da mãe, por uma vaga no emprego, para se ter amigos ou através do esporte, ela se encontra nas mais diversas áreas de nossas vidas, mas se observamos bem, a competitividade não nasceu em nós simplesmente pelo capitalismo que se expandiu pelo mundo, mas também porque tivemos que nos controlar em relação a violência.
Vejamos bem, com a violência podemos liberar as mais intensas emoções que estão presas dentro de nós, porém com a civilização tivemos que aprender a nós controlar, mas repare, se ao invés de sairmos dando soco em todo mundo, lutarmos mentalmente através da competição, nós nos aliviamos de certas emoções, não na mesma proporção que a violência nos garante que nos aliviemos, mas já nos satisfaz. Por exemplo, duas jovens moças querem atenção de um rapaz, uma provoca a

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