Violência - prevenção e atendimento - fazendo acontecer
Assistentes Sociais: Simone A R Fonseca, Ivone Guedes, Sheimyr Moura, Kátia Frazão
Porque atuar no tema violência
A violência tem sido abordada atualmente por diversos autores como um problema de saúde pública. O número de pessoas atingidas e a gravidade de suas seqüelas na saúde física e mental da população é tão grande, que alguns já a consideram uma epidemia mundial. O tema provoca muitas discussões. Afinal conceituar, analisar, levantar causas e fatores relacionados e formas de prevenir e tratar de violência (ou violências), não é tarefa fácil. Principalmente porque quando trata-se de Seres Humanos, a forma de vivenciar e sentir cada situação é pessoal e portanto, subjetiva a cada indivíduo. Mas pode ser também influenciada pela cultura da sociedade em que este indivíduo está inserido, seja ele a vítima ou o agressor. O que é considerado violência em algumas sociedades, pode ser considerado como algo aceitável ou até mesmo incentivado por outras dependendo da cultura ou época em que é praticado. Ao longo do tempo foram sendo elaboradas conjuntos de leis, declarações e convenções nacionais e internacionais, cujo objetivo tem como fim último a proteção e promoção da vida humana. Mas, lamentavelmente elas não são suficientes para impedir que milhares de pessoas continuem a ser atingidas por formas variadas de violências. Alguns grupos populacionais são considerados mais vulneráveis como as crianças e adolescentes, mulheres, idosos, deficientes e portadores de doença mental. Estes grupos são afetados principalmente pela violência praticada por aqueles que lhe são mais próximos (familiares, cuidadores, parceiros), mais comumente no espaço doméstico. Recentemente porém, estatísticas mostram que homens jovens têm sido as principais vítimas de óbito por causas externas, em especial agressões e acidentes de trânsito. Os