Violência Doméstica
A violência doméstica é um problema que atinge milhares de crianças, adolescentes, e mulheres. Trata-se de um problema que abrange ambos os sexos e não costuma obedecer nenhum nível social, econômico, religioso ou cultural específico. Sua importância é relevante por dois motivos: primeiro, devido ao trauma indescritível sofrido pelas vítimas, e segundo, porque comprovadamente a violência doméstica pode impedir o desenvolvimento físico e mental da vítima. Segundo o Ministério da Saúde, as agressões constituem a principal causa de morte de jovens entre 5 e 19 anos. A maior parte dessas agressões provém do ambiente doméstico.
Ela pode ser caracterizada em três tipos:
Violência Física: é o uso da força com o objetivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes. São comuns murros, tapas, agressões com diversos objetos e queimaduras por objetos ou líquidos quentes.
Violência Psicológica: é tão ou mais prejudicial que a física, é caracterizada por rejeição, depreciação, humilhação, desrespeito e punições exageradas.
Violência Verbal: normalmente se dá concomitante à violência psicológica. Alguns agressores verbais dirigem sua artilharia contra outros membros da família, incluindo momentos quando estes estão na presença de outras pessoas estranhas ao lar.
Na maioria dos casos de arquivamento dos processos, ele parte de uma intervenção da própria agredida, que chega até a mudar seu depoimento quando ele já está correndo na justiça. Muitas vezes a dependência emocional, mais que a econômica, é que faz a mulher suportar agressões.
Perfil da mulher agredida em casa:
- 50% têm entre 30 e 40 anos.
- 30% têm entre 20 e 30 anos.
- 50% o casal tinha entre 10 e 20 anos de convivência e,
- 40% entre um e dez anos.
- 40% dos casais se separam depois da queixa
- 60% continuam a viver conjugalmente.
Algumas destas mulheres vêm de famílias onde a violência e os castigos físicos faziam parte do