Violência doméstica - “Famílias que maltratam, uma tentativa de socialização pela violência”
Um dos artigos em questão utiliza dados do SOS Criança de Curitiba para fomentar sua pesquisa e com esses dados chegaram a resultados empíricos e bastante significativos no tocante à violência domestica contra criança e o adolescente.
Este explica que o SOS criança de Curitiba que é “um programa da Prefeitura Municipal de Curitiba que visa à proteção integral a crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica, como a agressão física e emocional, negligência, abandono e abuso sexual. Atua por meio de denúncias da comunidade e faz o diagnóstico, promoção, defesa e prevenção dos maus-tratos ocorridos dentro de casa contra crianças e adolescentes. O SOS Criança de Curitiba, mediante uma denúncia, averigua a situação, detecta o problema e elege uma solução entre as apresentadas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Contudo, se o SOS Criança somente atender aos casos emergenciais, sem chegar às raízes do problema, as violações possivelmente continuarão, e em maior intensidade (Alberton, 1999). É necessário, então, o engajamento de toda a sociedade, e não somente de alguns profissionais que se dedicam ao tema, para a reivindicação de outros serviços ou programas, ou pelo menos, “a melhoria dos já existentes” (Caminha, 1999; Alberton, 1999), para que os dados coletados na presente pesquisa façam parte do passado.” (Weber, 2002; Viezzer,2002; Brandenburg, 2002; Zocche, 2002)
Algumas constatações: mais da metade dos agressores de crianças são os próprios pais e que, quem mais denuncia são os vizinhos. Os agredidos mantém certo tipo de pacto de silencio com seu agressor e raramente denunciam o caso às autoridades, por diversos motivos, o mais comuns são a banalização da violência e os laços afetivos entre agredido e agressor.
No artigo, a definição de maus tratos aparece como: negligência e violência física, emocional ou sexual. Considera-se que a violência