viniciusmoraes

1245 palavras 5 páginas
Será que a linha que separa ficção da realidade é tão dura que elas não podem se misturar? Ou tudo isso é besteira e não existe nenhuma linha, pois não existe separação entre ficção e realidade? Muitas respostas podem vir dessas perguntas e muita gente pode dar uma opinião sobre isso. Mas não é só sobre isso que essa analise vai falar, mas sim sobre um filme. Um filme do diretor Woody Allen que através de uma forma de narrativa inovadora para época que foi lançada, nos conta uma historia repleta de crítica e humor.
O filme em questão é Zelig, obra no qual o diretor conta a história de Leonard Zelig um homem que consegue de maneira misteriosa no início do filme, absorver as características, físicas e psicológicas, de pessoas a sua volta. E a luta de uma psicóloga para trata-lo. Falando dessa forma parece que se trata de um filme de aventura típico, ou um daqueles filmes cabeças que tratam da psique humana. Zelig fala disso e de muitos outros assuntos.
O primeiro assunto do filme que é notado de cara e causa estranhamento no primeiro contato, é que diferentes formas de narrativas podem se mesclar e criar um filme surpreendente. Quando digo isso, estou falando que Zelig é um filme de narrativa mista, ou seja, é um conteúdo áudio visual ficcional que faz uso do estilo documental para contar sua história. O que foi muito inovador para época que foi lançado. Woody Allen mistura registros da época, no caso contemporâneos ao contexto histórico que se passa o filme, narrações em OFF e alguns recursos de tela-azul para contar a história de Leonard Zelig o homem camaleão. Este filme pode ser considerado o precursor de um gênero que faz muito sucesso hoje em dia, o "mocknumentary", que é aquele típico filme de gravações "perdidas". Ao misturar a narrativa natural e a narrativa no estilo documentário o diretor conta a sua historia de forma surpreendente e inovadora causando diversão e estranhamento ao público.
Falando da técnica do filme, podemos dizer que o diretor faz

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