Vinicius de moraes
Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes, conhecido como Vinicius de Moraes nasceu em 19 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro.
A vocação artística já se manifestava quando adolescente nas festas de encerramento do ano letivo no Colégio Santo Inácio. Começou a cantar no coro, durante a missa de domingo. Em 1927, conheceu os irmãos Paulo e Haroldo Tapajoz, e com eles deu largada à carreira de compositor, lançando, em 1928, "Loura ou morena" e "Canção do amor". Do colégio para as festinhas em casa de famílias conhecidas foi um pulo.
Com apenas 16 anos entrou para a Faculdade de Direito do Catete, onde se formou em 1933, ano no qual teve seu primeiro livro publicado “O caminho para a distância”. Durante o período de formação acadêmica firmou amizades com vínculos boêmios e desde então, viveu uma vida ligada à boemia. Após alguns anos foi estudar Literatura Inglesa na Universidade de Oxford, no entanto, não chegou a se formar em razão do início da Segunda Guerra Mundial. Casou-se nove vezes. Nos anos de 1940, iniciou com seus amigos Rubem Braga e Moacyr Werneck de Castro, a roda literária do Café Vermelhinho, à qual se misturam a maioria dos jovens arquitetos e artistas plásticos da época, como Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Afonso Reidy, Jorge Moreira, José Reis, Alfredo Ceschiatti, Santa Rosa, Pancetti, Augusto Rodrigues, Djanira, Bruno Giorgi.
Logo após algumas atuações como jornalista, cronista e crítico de cinema, ingressou na diplomacia em 1943. Por causa da carreira diplomática, Vinicius de Morais viajou para Espanha, Uruguai, França e Estados Unidos, contudo sem perder contato com o que acontecia na cultura do Brasil. É um dos fundadores do movimento revolucionário na música brasileira, chamado de “Bossa Nova”, juntamente com Tom Jobim e João Gilberto. Com essa nova empreitada no mundo da música, Vinicius de Moraes abandonou a diplomacia e se tornou músico, compôs diversas letras e viajou através das excursões musicais.