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A REVELAÇÃO BÍBLICA1
Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.
Profeta Amós (séc. VIII a.C.)
A Bíblia é a revelação especial de Deus. Sendo assim, podemos dizer que conhecer a revelação de Deus é o mesmo que conhecer o próprio Deus. E conhecer
Deus é conhecer a Sua vontade. Por conseguinte, conhecer a vontade de Deus é conhecer a verdadeira vida e felicidade e esta está invariavelmente ligada à ideia de comunhão.
De acordo com Chafer (1986) quando Deus fez o homem à sua imagem, deu a esse homem2 capacidade para ter comunhão com Ele.
Que no devido tempo Deus revelaria ao homem a verdade relativa a Ele mesmo e aos Seus propósitos, também o verdadeiro lugar do homem no plano divino da criação: o seu relacionamento com Deus, com a eternidade, com o tempo, com a virtude, com o pecado, com a redenção, além de com todos os outros seres do universo dentro do qual a vida do homem encontra-se engastada.
O homem, como criação, é imperfeito, incompleto e limitado. Deus, como criador, é pleno, perfeito e ilimitado. No homem havia a emergência da plenitude e da completude, portanto a necessidade de conhecer o pleno, completo e perfeito –
Deus. Assim, aprouve a esse Deus se dar a conhecer ou se mostrar ao homem. O modo pelo qual Ele se fez conhecido foi através da revelação. Partimos do pressuposto que revelar significa “tirar o véu ou remover a coberta que esconde um objeto para o expor à vista” (CRABTREE, 1980). Assim, como diz o profeta Isaías, foi
Deus quem se apresentou ao homem e se fez conhecer.
Atendi a quem não me pedia, fui encontrado por quem não me procurava; a uma nação que não invocava meu nome, respondi: “Aqui estou eu! Aqui estou eu!” (ISAÍAS, 65.1).
De acordo com o profeta foi Deus quem se mostrou. No texto ele não descreve o modo como se deu essa revelação. Mas, cabe dizer que há diversos e diferentes modos de