Vila adriana
Abrigando cerca de 3000 pessoas, correspondente a uma corte inteira junto aos seus dimésticos e vigilantes pretorianos, uma imensa galeria subterranea de 30000m² para comportar 260 cavalos e 200 carros que chegavam carregados de alimentos e saiam vazios. Esta é a Villa Adriana ou Jardim de Tivoli que situa-se no planalto aos pés dos montes Tiburtinos a 24km de Roma e 2,5km da cidade de Tibur, atual Tivoli. Este conjunto palaciano foi construido por volta do séc. II pelo Imperador Adriano, e é um dos mais ricos complexos arquitetônicos da antiguidade. Considerada, desde 1999, pela UNESCO patrimônio mundial como cultura material. Antes mesmo de falar sobre o jardim em questão, devemos antes compreender a situação histórica, política e econômica em que este suntuoso feito humano está inserido, o grande Império Romano. A ambição dos imperadores, inúmeras conquistas, o grande senso de superioridade de uma população oriunda de vários lugares do mundo conhecido e, com resultado disso, o poder de uma tecnologia sem igual, importadas de várias outras culturas. Formando, assim, a grande ideia, chamada Roma.
A geografia e o clima O Império Romano assumiu várias formas no decorrer do 1300 anos de existência. Mas, em geral, Roma dominou todo o entorno do Mar do Mediterrâneo e aos poucos foi expandindo seus limites para as regiões situadas ao sul e oeste dos rios Reno e Danúbio, correspondêntes hoje à França, Luxemburgo, Portugal, Espanha, grande parte da inglaterra e dos Países Baixos; os territórios da Albânia, Áustria, Bulgária, Grécia, Hungria, Romenia, Suiça e Iugoslávia; no Oriente a Ásia menor, atual Turquia; as terras ao longo do Mediterrâneo oriental, que abrangiam a Síria, o Libano, Israel e a Jordânia; territíos ao sul do Império, correspondentes a parte do Egito, Tunísia, norte da Líbia, Argélia e Marrocos e ainda as ilhas do Mediterrâneo. Sua maior extensão, aproximadamente 6,5 milhões de km², foi alcançada com Trajano o