Vik Muniz
Fotógrafo, desenhista, pintor e gravador. O artista nasceu em São Paulo, cidade brasileira, no dia 20 de dezembro de 1961, e foi então batizado como Vicente José de Oliveira Muniz. Cursou publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo.
Em 1983, passa a viver e trabalhar em Nova York, ali ele também instalou seu atelie . Nos Estados Unidos seu talento foi revelado por Charles Haggan, crítico de arte do New York Times. Depois de um artigo favorável a Vik, publicado neste veículo, museus famosos como o Guggenheim e o Metropolitan Museum of Art começaram a reivindicar a presença de sua obra em seus recintos. Foi assim que o artista plástico tornou-se o primeiro brasileiro a ter sua produção artística presente no museu de arte moderna mais consagrado. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação.
Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com frequência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira. Em 1988, realiza a série de desenhos The Best of Life, na qual reproduz, de memória, uma parte das famosas fotografias veiculadas pela revista americana Life.
Nas séries seguintes, que recebem, em geral, o nome do material utilizado -Imagens de Arame, Imagens de Terra, Imagens de Chocolate, Crianças de Açúcar etc. -, passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano. Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições limitadas, são o produto final do trabalho. Sua obra também se estende para outras experiências artísticas como a earthwork e as questões envolvidas no registro dessas criações.
O objetivo maior de Vik Muniz