Geografia
No texto, “É questão urbana, estúpido”, a autora faz uma reflexão sobre aspectos da política de urbanização dos governos e sobre a política geral. O texto começa nos relembrando sobre as manifestações que preencheram as ruas do Brasil em 2013 e a ligação direta que isso tem com a sociedade de classe média.
Como sabemos os protestos ganharam mais força quando começaram dar foco para a política. Grande parte do nosso país, não estava satisfeito com o governo que tínhamos principalmente o povo das grandes cidades.
Nas cidades grandes há muita desigualdade social, que é gerada por diversos fatores, sendo o maior deles: a reprodução de força de trabalho (o que é segundo Ermínia, um dos maiores objetivos das grandes cidades). Ou seja, enquanto temos muitos trabalhadores assalariados trabalhando em cargos “irrelevantes”, temos em outro universo um detentor de força suprema.
Porém, para combater os efeitos colaterais, o governo tem criado programas para ajudar os mais necessitados, como por exemplo, a bolsa família, que tem tirado grande parte das famílias de situação de extrema pobreza e miséria, mas é claro que não são todos que concordam com esses programas alegando que “só ajudam a criar vagabundos”
Talvez por conta dos governantes do país nunca terem dado identidade própria a nação, nós vivemos sob grande influencia dos “grandes” governos do exterior (Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, França, etc) coisa que não seria de todo mal, porém os governantes que já passaram pelo poder não se preocuparam com os problemas de longo prazo, até porque, qual o problema? Podemos dar um jeitinho.
Citando a cidade de São Paulo como exemplo é possível observar que a cidade e suas vias foram construídas de maneira radiais, assim várias outras cidades, porem os anéis das radiais passavam por leitos dos rios o que implicaria na construção de hidrovias ou parques ao redor dos leitos dos rios.
Entretanto isso foi ignorado bem como a construção de ferrovias, que foram