Vidros Automotivos
1.1 Considerações Iniciais
A partir do final da década de 80, o Brasil embarcou num processo de redemocratização, a economia do país adquiriu novas configurações e o setor automotivo se encaixou perfeitamente nesta nova condição e nos últimos 20 anos o mercado cresceu tanto que se tornou umas das principais fonte de renda para o pais, trazendo conseqüentemente ao consumidor uma grande variedade de produtos cada vez melhores em acabamento, tecnologia e solidez.
Os avanços são muitos em todos os sentidos, ou seja, os fabricantes de auto-peças investindo cada vez mais em estudos para desenvolvimento de novas tecnologias com preços cada vez mais competitivos, pois os clientes exigem cada vez mais qualidade com o menor custo possível.
O mercado de vidros conseqüentemente não poderia ficar parado no tempo, ainda mais se levando em consideração que com o passar dos anos a área envidraçada de um automóvel só aumentou como podemos observar nas figuras abaixo: Figura 1 - Área envidraçada 2,2m2 Figura 2 - Área envidraçada 4,3m2
A partir do momento que aumentou-se a área envidraçada de um automóvel, o vidros passaram a ser peças mais notáveis, alem de aumentar a importância de novas leis regulamentadoras voltadas para a segurança dos usuários de um veiculo.
Assim os vidros de segurança ficam classificados em: Vidros Laminados e Vidros Temperados.
As novas leis surgiram para vidros automotivos laminados e para os vidros automotivos Temperados onde em linhas gerais os vidros devem quando quebrados originar fragmentos menos pontiagudos possíveis, causando assim ferimentos menos graves que o vidro comum, todas estas novas leis foram estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileiras de Normas Técnicas) fundamentada na NBR 7210.
O vidro laminado é constituído por duas ou mais chapas de vidro intercaladas por um plástico chamado Poli Vinil Butiral