vidro
Conheça as especificidades de cada tipo de vidro, a possibilidade (ou não) de reciclá-los e os cuidados a serem tomados para realizar essa ação Toda lixeira de coleta seletiva tem uma parte específica para vidros, mas, infelizmente, nem todos os vidros são recicláveis. Espelhos, tampos de mesas de vidros e utilitários de cozinha, por exemplo, não podem passar por esse processo, por serem fabricados com outras substâncias que impossibilitam o reprocessamento.
O vidro é um sólido feito à base de sílica (areia), que pode ter composição variada dependendo da propriedade ou função que exercerá, como garantir segurança ou ter alta refletividade.
Vamos dar uma olhada nos tipos de vidro que existem:
Comum (float) O vidro comum é bastante requisitado no mercado devido a sua durabilidade, facilidade de manuseio e baixo custo. Ele é constituído por:
-72% Sílica (SiO2) - responsável pela sua função vitrificante;
-0,7% Alumina (Al2O3) - responsável pela resistência mecânica;
-14% Sulfato de sódio (Na2SO4) - aumenta a resistência mecânica;
-9% óxido de cálcio (CaO) - confere estabilidade ao vidro contra ataques de agentes atmosféricos;
-4% Magnésio (MgO) - confere resistência às mudanças de temperatura e aumenta a resistência mecânica;
-0,3% Potássio (K2O);
-Selênio (Se), óxido de ferro e cobalto, para atingir as diferentes cores.
Na fabricação desse tipo de vidro, as matérias-primas são misturadas e fundidas em temperatura mínima de 1000° C. O líquido então é derramado em um tanque de estanho liquefeito, em que o material fica flutuando e se espalha uniformemente. Dessa maneira, ele começa a se resfriar e se aproxima da forma sólida.
O material, ainda viscoso, passa por um molde, onde é resfriado (quer saber mais sobre garrafas de vidro? Veja aqui).
O vidro comum é, em relação aos outros tipos de vidro, menos resistente aos impactos físicos, porém, possui algumas vantagens, como alta