vida
No primeiro século da colonização do Brasil, diversas expedições, “entradas, descidas”, percorreram parte do território do atual Estado de Goiás, organizadas principalmente na Bahia. De inicio seguiam em canoas o curso dos rios: Paranaíba – Tocantins – Araguaia, até voltar pelo Tietê e São Paulo, naquele tempo, sem pressas, uma dessas viagens podia demorar dois ou três anos. Mais tarde – depois de 1630 – introduziu-se o uso de muares e as bandeiras preferiam a viagem por terra.
A primeira bandeira, que partindo de São Paulo, possivelmente chegou até os sertões de Goiás no leste do Tocantins, foi a de Antonio Macedo e Domingos Luís Grau (1590 – 1593).
Outro tipo de expedições eram as “descidas” dos jesuítas do Pará. Os jesuítas tinham criado na Amazônia um sistema bem estruturado de “aldeias” de aculturação indígena – as missões jesuíticas – e vinham para tentar catequizar os índios do Brasil Central, não aqui em Goiás, mas tentando fazer com que os indígenas migrassem para suas missões. Portanto, nem bandeirantes nem jesuítas vinham para ficar-se em Goiás. Levavam índios goianos para o Sul e para o Norte, traçavam roteiros para mostrar o caminho, mas não vinha, a Goiás para criar povoações. As entradas e bandeiras são expedições de desbravamento do interior do Brasil colônia, ativas principalmente no século XVII.
As entradas saem do litoral para o interior, em missão oficial de mapeamento do território. Também combatem os grupos indígenas que resistem aos colonizadores. Os principais trajetos vão do Nordeste para a Amazônia e do Sudeste para o Centro-Oeste. Algumas se limitam a percorrer áreas próximas ao litoral, entre o Rio de Janeiro e o Espírito