Vida e obra de Camões
Vida:
Apesar de se desconhecer o local e a data do seu nascimento, pensa-se que terá nascido em Lisboa, entre os anos 1517 e 1525; vindo depois a morrer em Lisboa no dia 10 de Junho de 1580.
Em Coimbra, frequentou um curso de Humanidades.
Entre 1542 e 1545 viveu em Lisboa, frequentando a corte de D. João III.
Partiu em 1549 para Ceuta, e por lá ficou até 1551, prestando serviço militar. Foi em Ceuta que perdeu um dos seus olhos (pensa-se ter sido o olho direito).
Foi ainda desterrado para Constância, esteve preso e, em 1553, acabou por embarcar a caminho da Índia; a mando do rei.
Em 1556, Camões foi para Macau, onde escreveu grande parte da famosa obra “Os Lusíadas”. Num naufrágio ele conseguiu salvar a sua obra, mas deixou a sua amada morrer (homenageou, depois, em muitos dos seus sonetos).
Camões voltou a Lisboa em 1570, com a ajuda de amigos, que lhe terão pago a viagem.
Em 1572, a sua obra mais famosa é finalmente publicada.
Obra:
Camões distingue-se, sobretudo, na lírica. Essa lírica ficou conhecida como lírica camoniana, abrangendo dois tipos diferentes de composições poéticas: a medida velha e a medida nova.
A medida velha era constituída por versos de 5 ou 7 sílabas métricas. As estrofes podiam ser vilancetes, cantigas, esparsas, endechas ou trovas. Os temas destes poemas eram os mesmos que estavam presentes na poesia trovadoresca e na poesia palaciana.
A medida nova era constituída por versos decassilábicos. As estrofes podiam ser sonetos, canções, sextinas, éclogas, elegias ou odes. Os temas destes poemas já tinham influências greco-latinas e italianas; falando do amor platónico, de experiências de vida, de ensinamentos, entre outros temas.
Para além de poemas, Camões também escreveu algumas peças de teatro, apesar de não serem muito conhecidas.
Como já foi referido anteriormente, “Os Lusíadas” foram a sua obra com mais sucesso. Além desta obra, Luís Vaz de Camões também escreveu