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A verdade é que a chuva já é naturalmente ácida devido à presença de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Com um pH em torno de 5,4, a chuva comum não traz nenhum prejuízo ao homem ou à natureza. Isso porque, a acidez é baixa. (A escala utilizada para medir o pH vai de 0 a 14, sendo que 7 é o pH neutro. Acima disso, é básico e abaixo é ácido. Quanto mais baixo, mais ácido.) O problema, é que com a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, e o aumento considerável do acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera (além do normal) fazem com que o pH da chuva caia para algo entre 5 e 2,2 e se torne extremamente nociva ao homem e à natureza.
Chuva Ácida
Chuva ácida é um fenômeno atmosférico causado em escala local ou regional, pela precipitação de chuva carregada com grande quantidade de ácidos, resultante do lançamento de poluentes produzidos pelas atividades humanas.
Mesmo em ambientes não poluídos, as chuvas são sempre ácidas. A combinação de gás carbônico e água presentes na atmosfera produzem ácido carbônico que, embora em pequena quantidade, já torna as chuvas normalmente ácidas.
Os principais responsáveis pela precipitação de chuvas com elevados níveis de acidez da atmosfera são o trióxido de enxofre, resultante da combinação do dióxido de enxofre com o oxigênio, e o dióxido de nitrogênio lançado na atmosfera, ao se combinarem com água em suspensão, se transformam em ácido sulfúrico, ácido nítrico e nitroso respectivamente. Esses ácidos têm elevada capacidade de corrosão.
A concentração de trióxido de enxofre em grande quantidade na atmosfera é resultado da ampliação do uso de combustíveis fósseis nos transportes, nas termelétricas e nas indústrias. Cerca de 90% desse gás é emitido pela queima do carvão mineral e do petróleo. Já o dióxido de nitrogênio é emitido em grande parte pelos veículos automotores.
A relação entre a chuva ácida e a poluição da atmosfera é um fenômeno verificado desde a Revolução Industrial. Em 1872, já se