Vida de Tomás Antônio Gonzaga
11/8/1744, Porto, Portugal
1810, Moçambique, África
Nasceu em 11 de agosto de 1744 Miragaia, freguesia da cidade portuguesa do Porto, em Portugal. Filho do brasileiro Dr. João Bernardo Gonzaga e de dona Tomásia Isabel Clark (portuguesa de ascendência inglesa), o poeta Tomás Antônio Gonzaga (considerado um dos grandes nomes do arcadismo, e de nome arcádico Dirceu), foi um jurista, poeta, ativista políticoluso-brasileiro, e patrono da Academia Brasileira de Letras.
Com sete anos foi levado para o Brasil, mais especificadamente Pernambuco, pelo pai nordestino. Mas passou a maior parte da infância no Recife e na Bahia.
Quando adolescente, retornou a Portugal para completar os estudos, matriculando-se na Universidade de Coimbra, onde concluiu o curso de direito aos 24 anos.
Depois de formado, exerceu alguns cargos de natureza jurídica e candidatou-se a uma cadeira na Universidade de Coimbra, apresentando a tese "Tratado de Direito Natural".
Em 1778, foi nomeado juiz-de-fora na cidade de Beja. No ano seguinte, no Brasil, foi indicado para ocupar o cargo de Ouvidor Geral na comarca de Vila Rica (mudou-se para Vila Rica em 1782), atual Ouro Preto, em Minas Gerais.
Nessa época, o poeta, aos 40 anos, dedicava poesias a Maria Doroteia Joaquina de Seixas, de apenas 17 anos, que iriam fazer parte do livro "Marília de Dirceu". A família da moça, muito tradicional, opunha-se ao romance, mas aos poucos a resistência foi cedendo.
Em 1789, Tomás Antônio Gonzaga foi acusado de participação na Inconfidência Mineira. Detido, foi enviado para a Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro.
A Inconfidência Mineira, também chamada de Conjuração Mineira, foi a conspiração de uma pequena elite de Vila Rica - atual Ouro Preto (MG) -, ocorrida em 1789, contra o domínio português. Dela fizeram parte: intelectuais, religiosos, militares e fazendeiros, dentre os quais estava o alferes Joaquim José da Silva Xavier, sempre lembrado como principal líder do movimento. Todos