Vida de Marguerite Yourcenar
Marguerite Yourcenar nasceu em 1903, em Bruxelas (Bélgica).
Yourcenar é um anagrama imperfeito de seu sobrenome verdadeiro: Crayencour.
Descendente de uma família de origem aristocrata, não chegou a conhecer a mãe, que morreu poucos dias após o seu nascimento. Educada pelo pai, estuda línguas - latim, grego, italiano e inglês - e viaja em sua companhia durante grande parte da infância.
Começa a escrever ainda na juventude, tendo publicado seu primeiro livro, O Jardim das Quimeras, aos 17 anos. Em 1924, numa de suas viagens pela Itália, conhece em Tivoli a villa
Adriana e inicia o primeiro caderno de notas para o livro
Memórias de Adriano (1951), até hoje sua obra mais conhecida.
Com o início da Segunda Guerra Mundial, Yourcenar fixa residência nos Estados Unidos; em 1947, naturaliza-se cidadã norte-americana. Em 1971, torna-se membro estrangeiro da
Academia Belga de Língua e Literatura. Nove anos depois, seria a primeira mulher eleita para a Academia Francesa.
Marguerite Yourcenar morreu em 1987, nos EUA. E suas obras foram: O Jardim das Quimeras
(Le jardin des chimères)
(1921)
;
Alexis ou o tratado do vão combate
(Alexis ou le traité du vain combat) (1929, romance)
;
La nouvelle Eurydice
(1931, romance)
;
Fogos
(Feux)
(1936, poemas em prosa)
;
Contos orientais
(Nouvelles orientales)
(1938)
;
Les songes et les sorts
(1938)
;
Le coup de grâce
(1939, romance)
;
Memórias de Adriano
(Mémoires d'Hadrien)
(1951)
;
Électre ou La chute des masques
(1954)
;
A Obra ao Negro
(L'Œuvre au noir)
(1968)
;
Souvenirs pieux
(1974)
;
O Labirinto do Mundo (1974-77);
Arquivos do Norte
(Archives du Nord)
(1977);
Mishima ou A Visão do Vazio (1981);
O Tempo, Esse Grande Escultor (1983);
D'Hadrien à Zénon
: correspondance, 1951-1956
(2004),
Paris
: Gallimard. 630 p. Texto compilado e comentado por
Colette Gaudin e Rémy Poignault
; com a