M Todo Dial Tico Cr Tico E An Lise Da Realidade
DIALÉTICO-CRÍTICO
E A ANÁLISE DA REALIDADE
Profª Thaísa Closs
Material elaborado para fins didáticos –
Laboratório de Processos Analíticos da
Realidade – FSS/PUCRS – 2013/2
“Como a essência – ao contrário dos fenômenos – não se manifesta diretamente, e desde que o fundamento oculto das coisas deve ser descoberto mediante uma atividade particular, tem de existir a ciência e a filosofia. Se a aparência fenomênica e a essência das coisas coincidissem diretamente, a ciência e a filosofia seriam inúteis (KOSIK,
2011, p. 17)”
... Se pudéssemos apreender o real com toda sua riqueza de forma imediata não precisaríamos analisá-lo... • “Penetrar no real é superar o imediato – o sensível – a fim de atingir conhecimentos mediatos, através da inteligência e da razão”
(LEFEBVRE, 1979, p. 112).
• “Penetrar no real, portanto, é atingir pelo pensamento um conjunto mais amplo de relações, de detalhes, captadas numa totalidade. (...). O ato do pensamento destaca da totalidade do real, mediante um recorte real ou ‘ideal’, aquilo que é corretamente chamado de um ‘objeto de pensamento’. (LEFEBVRE, 1979, p. 112).
Reconhece o sujeito e a realidade como unidade em processo, movimento, constante devir
Prima por apreender o contexto social como elemento determinante da história de vida dos sujeitos Admite que não há neutralidade na ciência, e portanto, na forma de pesquisar, produzir e sistematizar conhecimento
Busca mais que fatos isolados, a conexão entre múltiplos fatores, o desvendamento do real a partir de suas contradições inclusivas
A materialidade do mundo: realidade objetiva, a matéria é anterior a consciência
O caráter práticooperacional: compromisso com a transformação da realidade, a unidade indissociável entre teoria e prática Que o mundo é conhecível de modo gradual, processual, por totalizações provisórias
Trabalho como categoria central, entendida como conjunto da produção humana, humanização do ser social
(categoria ontológica)
O critério da