Vicios de linguagem
• Pleonasmo vicioso ou redundância
• Barbarismo
• Morfologia
• Semântica
• Estrangeirismos
• Solecismo
• Arcaísmo
• Neologismo
• Ambiguidade
• Cacófato
Introdução
A gramática é um conjunto de regras que estabelece um determinado uso da língua, denominado norma culta ou língua padrão. Acontece que as normas estabelecidas pela gramática normativa nem sempre são obedecidas, em se tratando da linguagem escrita. O ato de desviar-se da norma padrão no intuito de alcançar uma maior expressividade, refere-se às figuras de linguagem. Quando o desvio se dá pelo não conhecimento da norma culta, temos os chamados vícios de linguagem.
Pleonasmo vicioso ou redundância
O pleonasmo (do Grego, pleonasmós = superabundância) é uma repetição de um termo já expresso na oração. Essa repetição só é válida e aceita como pleonasmo, quando o termo usado tem a finalidade de reforçar, dar expressividade a oração. E isso só acontecerá no âmbito literário. De modo, que o pleonasmo só existe como figura de linguagem:
• “Cada qual busca salvar-se a si próprio...” (Herculano)
• “Morrerás morte vil da mão de um forte.” (G. Dias)
• “E rir meu riso.” (Vinícius de Moraes)
Fora esse caso, no âmbito das palavras, torna-se uma repetição inútil, é um vício de linguagem conhecido como «redundância», também chamado por muitos estudiosos como «pleonasmo vicioso».
Redundância é a repetição de termos supérfluos, desnecessários, ou inúteis na frase. À exceção do pleonasmo estilístico, e assim mesmo só em casos especiais, evite os que comprometam o texto. Passo-lhes alguns exemplos de redundâncias (ou pleonasmos viciosos ) que devem ser evitados:
• Acabamento final (acabamento só pode ser final).
• Agora já (agora e já são sinônimos).
• Almirante da Marinha (só existe essa patente na Marinha).
• Amigo pessoal (amigo só pode ser pessoal).
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