Viagens na minha terra
Análise
• Trata-se de um percurso relativamente curto, cerca de 80 Quilômetros.
• Ao longo de suas andanças, o narrador desenvolve uma série de reflexões a respeito dos mais variados assuntos.
• São essas reflexões que podem ser consideradas viagens mentais, justificando o título
• A imagem de Portugal engendrada pela narrativa é pouco lisonjeira .
• Com políticos e administradores incapazes de se dedicar à tarefa de preservação cultural, monumentos portugueses são relegados ao mais absoluto abandono.
• Esse retrato serve como emblema do desprezo da elite política pelos valores morais que contituiam os fundamentos da causa liberal.
• O que se tem no romance, portanto, é o testemunho desencantado de alguém que se sente traído por antigos companheiros de bandeiras e de batalhas;
• Por fim transformados em exploradores do mesmo povo cujos interesses supostamente deveriam defender.
Contexto Histórico
• Para entender os conflitos pelo quais o autor se depara, é primordial compreender a fase Histórica que Portugal vivenciava.
• De modo geral, as ideias liberais surgiram em oposição à monarquia absoluta, ao mercantilismo, e às diversas formas de ortodoxia religiosa e clericalismo.
• Isso levou o clero a declarar que a revolução era “inimiga do trono e do altar”.
• Em Portugal, o patriotismo identificava-se com o antiliberalismo e tradicionalismo católico, assim qualquer tendência progressista era considerada como antinacional.
• Nesta época havia uma disputa politicoideológica entre os Conservadores e os
Liberais
• A situação portuguesa se agrava, e em
1830 culminou com uma Guerra Civil
• Em que opunham-se Partido
Constitucionalista e o Partido
Tradicionalista
• Terminando com a vitória Liberal
Características do personagem
• A história passa-se em 1932
• É narrada por Almeida Garrett, aos participantes da viagem. O mesmo
Almeida é o cronista narrador.
• A ação decorre durante uma viagem que
Garrett fez de Lisboa a Santarém
• Além