VIA GLICOLÍTICA
A glicose é metabolizada intracelularmente em uma via conhecida como glicolítica ou glicólise. Esta via intracelular depende da entrada de glicose nas células, e esta entrada é mediada por transportadores de glicose chamados GLUTs que transportam a glicose por difusão facilitada.
A via central do metabolismo é chamada de via glicolítica ou glicólise. É através desta via que a glicose é inicialmente degradada e libera parcialmente a energia nela contida.
Isto se deve ao fato de que a glicose não interage com a membrana lipídica da célula. Os quatro tecidos responsáveis pela maior captação de glicose no organismo são o cérebro (SNC - sistema nervoso central), fígado, músculo esquelético e tecido adiposo.
A degradação da glicose tem como objetivo gerar ATP para o metabolismo celular, e blocos de construção (esqueletos carbonados) para servirem de matéria-prima na síntese de outros compostos.
A glicose entra na célula para ser degradada graças à ação de hormônio que aumenta a permeabilidade da membrana para permitir a entrada da glicose e é secretado pelo pâncreas; este hormônio é a insulina.
A enzima marca passo dessa via é a FFK ( fosfo fruto Kinase ), sempre mais lenta dentre todas as outras, por isso é ela quem marca o passo das reações.
Nesta via a glicose é sequencialmente transformada em piruvato (ácido pirúvico) com a produção de duas moléculas de ATP como saldo final da via.
A via metabólica é estimulada pela insulina e inibida pelo glucagon. Em condições aeróbicas a glicose é totalmente oxidada a CO2 e H2O, através do ciclo de Krebs e da cadeia de transporte de elétrons. No entanto, em condições anaeróbicas a glicose dará origem a 2 moléculas de lactato ou 2 de etanol, dependendo do organismo e do tipo de metabolismo. Alguns organismos em condições anaeróbicas produzem o etanol pela fermentação alcoólica e outros podem produzir o lactato,