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1101 palavras
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- em uma língua que nos seja familiar -, habitualmente conhecemos de imediato o seu significado. Se não o conhecermos, alguém pode no-lo explicar, porém a explicação constará de uma nova proposição; e se esta nova proposição for capaz de exprimir o sentido, por que razão a original não o terá conseguido fazer? De tal maneira que uma pessoa comum, ao se lhe perguntar o que quis dizer com um certo enunciado, poderia com plena razão responder o seguinte: "Quis dizer exatamente o que disse".É logicamente legítimo - constituindo o caminho normal na vida ordinária e mesmo na ciência - responder a uma questão atinente ao sentido de uma proposição, simplesmente repetindo-a de maneira mais distinta ou em palavras ligeiramente diferentes.
Em que circunstâncias, portanto, pode ter sentido inquirir pela significação de um enunciado que temos bem presente aos olhos ou aos ouvidos? Evidentemente, a única possibilidade é que não o tenhamos compreendido. Neste caso, o que na realidade temos diante dos olhos ou aos nossos ouvidos
não passa de uma seqüência de palavras que somos incapazes de manejar; não sabemos como utilizá-las, como "aplicá-las à realidade".
Tal série de palavras é para nós simplesmente um ccilmente livrar-nos do paradoxo, dizendo que não podemos perguntar pelo sentido de uma proposição, contudo podemos inquirir pelo sentido de uma "frase" ou "sentença", e que isto eqüivale a perguntar "em lugar de que proposição está a frase ou sentença?"
Esta última questão, respondemo-la ou por uma proposição em uma língua com a qual estamos perfeitamente familiarizados, ou indicando as regras lógicas que permitem transformar uma sentença em uma proposição, isto é, indicando em que circunstâncias a sentença deve ser empregada.
Na realidade, esses dois métodos não diferem em princípio; ambos dão sentido à sentença ou frase (em outros termos, ambos transformam-na em proposição). localizando-a, por assim dizer, dentro do sistema de uma determinada língua ou