logistica empresarial
Jornal de Negócios
Comportamento - $uce$$o feito sob medida
Na era da $uperexposição da imagem não basta ser competente: É preciso projetar uma convincente Marca Pessoal
Cuidar de cada detalhe da imagem faz parte da rotina das pessoas que vivem sob os holofotes.
Antes de fechar um contrato publicitário, escolher o que vestir numa festa ou dar uma entrevista, os astros do cinema, da televisão, do entretenimento, da política e dos negócios ouvem a opinião de colaboradores. Entre eles se incluem relações-públicas, consultores de estilo e coaches, conselheiros pessoais e profissionais.
Faz parte do trabalho dos famosos ter uma imagem pública reluzente. A novidade é que parte desses procedimentos está se tornando rotineira para pessoas que antes se sentiam desobrigadas desses cuidados. Aquele colega do escritório que fala sempre a palavra certa nas reuniões com o chefe e se veste bem em qualquer situação pode não ser apenas um sujeito inteligente e de bom gosto. É grande a chance de que ele esteja sob a orientação de profissionais. Aqui e lá fora, especialistas em lapidar estampas passaram a prestar o serviço a quem quer melhorar o Marketing Pessoal, mesmo sem viver em função da fama. "Querendo ou não, as pessoas julgam umas às outras o tempo todo. Por isso, você precisa ser a sua melhor criação", defende o inglês Stephen Bayley, em seu livro Life's a Pitch... (em tradução livre, algo como A Vida é uma Autopromoção). Fundador do Design Museum de Londres, consultor de empresas, como a Coca-Cola e a Ford, ele ensina que as pessoas se beneficiam profissionalmente quando aprendem a emitir de si mesmas um conjunto de sinais cuja soma é traduzida pelos circundantes como uma “imagem positiva".
Esse cuidado é o mesmo que as empresas têm com seus produtos e as celebridades com sua fama. É o desafio de criar uma marca, no caso uma marca pessoal. Essa idéia ganhou força primeiro nos Estados Unidos