VESTUÁRIO MASCULINO DO SECULO XVI
A boina oitavada é muito comum, e normalmente associada a Henrique VIII – um tipo de boina com o topo macio e a borda moderadamente larga, podendo ser decorada com broches, joias ou penas – na cabeça também eram usadas as biretas, chapéus cônicos e levemente alongados. As camisias, ou chemise, tinham originalmente a gola baixa e um decote mais pronunciado – sendo que o decote também podia ser dividido ao meio por golas pequenas ou ajustado por um cordão – a gola plissada tornou-se comum ao longo dos anos e ganharam cada vez mais volumes, ficando conhecidas como rufos e evoluindo para uma tendência elisabetana.
O gibão é uma espécie de camisa acolchoada e fechada por abotoaduras (com ou sem mangas) ajustadas para salientar e moldar a cintura – a princípio o gibão era apenas um camisete usado sob a armadura para evitar contusões e escoriações. Jerkin tem uma modelagem parecida com a do colete, feito de veludo ou couro e geralmente sem mangas, com extensão até a cintura para revelar o gibão abaixo.
A partir de 1530, sob influência espanhola, uma silhueta mais estreita tornou-se popular, o colarinho era maior e mais apertado, o ombro perdeu seu preenchimento e desenvolveu uma ligeira inclinação, gibões com mangas poderiam completar o visual.
Rasgos e fendas eram técnicas usadas nas peças de vestuário, na vertical, horizontal ou diagonal, frequentemente usadas no gibão, mas também vistas em mangas e calças – os cortes longos e paralelos eram conhecidos como panes, e puff quando o material saia através da abertura feito pelo corte no tecido – estes rasgos e fendas eram presos por broches, geralmente. Havia muito uso de bordados com fios de ouro ou prata em sedas coloridas e também desenhos feitos com fios de seda negra, normalmente