Vestibular 2015
Publicado em 1881, o livro Memórias Póstumas de Brás Cubas, se passa no estado do Rio de Janeiro e relata momentos e situações de Brás Cubas, de uma forma diferente de narração. Como o próprio autor diz, ao invés de ser um “autor defunto”, Brás é um “defunto autor”. Brás Cubas faleceu por ser vítima de uma pneumonia, enquanto buscava a fórmula um emplasto para alcançar a “glória”. Em seus primeiros capítulos, o autor conta de seu delírio sobre a morte e as visitas que recebeu em seus últimos momentos de vida. Quando criança, era conhecido como “menino diabo”, por um dia ter quebrado a cabeça de uma escrava que negara uma colher de doce de côco que estava fazendo. Além, de usar outros meninos como cavalos para suas brincadeiras de montaria. Já homem, Brás se apaixonou por várias mulheres. Marcela, com quem ficou durante quinze meses e onze contos de réis, até seu pai descobrir o romance e lhe mandar para a Europa. Voltou ao Brasil à pedido de seu pai para ver sua mãe quase falecida. Nesse tempo, conheceu Eugênia, filha de D.Eugênia, uma amiga da família, com quem teve um pequeno relacionamento. Porém, seu pai havia planejado um casamento, para que Brás entrasse no ramo da política. Sem sucesso no que havia planejado, Virgília, a noiva prometida, casou-se com Lobo Neves, também candidato a carreira política. Depois de ter conhecido Virgília, Brás se apaixonou profundamente por ela. Os dois viveram um romance escondido por muito tempo, encontrando-se em uma casinha na Gamboa, onde Dona Plácida era paga para poder haver os encontros. Logo após Brás ter se tornado deputado, Lobo Neves tornou-se presidente da província e partiu para o Norte, juntamente com Virgília, terminando assim o romance de Brás e sua amada. Logo após, Sabina, irmã de Brás Cubas, arranja uma noiva para o irmão. Porém, a noiva morre de febre amarela e Brás torna-se definitivamente um solteirão. A partir