Verão 2013

Verão de 2013.
O mais frio dos últimos 200 anos.

De acordo com o canal de meteorologia francês “Météo” este ano o verão poderá não chegar à Europa.
As previsões apontam para um dos verões mais frios dos últimos 200 anos, comparando o ano de 2013 ao ano de 1816, que ficou conhecido como o “Ano sem verão” ou o “Ano da pobreza”.
O destemido canal francês afirma que as probabilidades de não existir verão são de 70%, uma vez que o calor só deverá dar o ar da sua graça a partir dos meses de setembro e outubro. Segundo o estudo efetuado, serão os meses mais quentes do ano e com mais radiação solar. O inverno tardio e a pouca atividade solar registada nos últimos meses poderá estar na origem da explicação deste fenómeno.
Caso estas previsões se concretizem o impacto económico, resultante destas alterações climatéricas, terá proporções avassaladoras para a economia portuguesa. Menos atividade económica, uma vez que a dinâmica comercial e o fluxo de turistas, característico dos meses de verão, irá tendencialmente diminuir. Ninguém quer arriscar um verão invernal.
Também para a indústria, nomeadamente a têxtil, não são boas noticias. Sendo que, não havendo feedback das marcas, isto é, o consumidor não arrisca comprar os produtos da estação, a indústria sofre um decréscimo na produção. Devido à falta de poder de compra, e às alterações climatéricas deste ano as grandes marcas de vestuário não arriscam um investimento muito grande, planeando gradualmente e conforme a resposta do mercado, as suas coleções.
Por fim, a influência do clima na estabilidade emocional das pessoas. Não é novidade para ninguém que os portugueses têm uma tendência natural para a tristeza, ou não fosse o fado a caracterização perfeita da alma portuguesa. Deste modo, a instabilidade do clima somada à inquietação económica é a desculpa perfeita para o ambiente melancólico e depressivo que se vive em Portugal nos últimos tempos.
Sem moralidades desmedidas ou hipocrisia social, tenho a dizer