verbo
Quanto à semântica, os verbos podem ser: Transitivos: designam ações voluntárias, causadas por um ou mais indivíduos, e que afetam outro(s) indivíduo(s) ou alguma coisa, exigindo um ou mais objetos na ação, podendo ser transitivo direto, quando não exigi preposição depois do verbo, ou transitivo indireto, quando exige preposição depois do verbo. Ou, ainda, transitivo direto e indireto. Intransitivos: designam ações que não afetam outros indivíduos, como andar, existir, nadar, voar etc. Impessoais: designam ações involuntárias. Geralmente, mas nem sempre, designam fenômenos da natureza e, portanto, não têm sujeito nem objeto na ação, como chover, anoitecer, nevar, haver (no sentido de existência), etc. De ligação: verbos que não designam ações, apenas servem para ligar o sujeito ao predicativo, como ser, estar, parecer, permanecer, continuar, andar, tornar-se, ficar, viver, virar etc. Quanto à conjugação, os verbos podem ser de: Primeira conjugação: pertencem a esta conjugação os verbos cuja vogal temática é “a”, como cantar, falar, pensar, brincar, parolar, etc. Segunda conjugação: pertencem a esta conjugação os verbos cuja vogal temática é “e”, como vender, ler, correr, etc.. Terceira conjugação: pertencem a esta conjugação os verbos cuja vogal temática é “i”, como partir, dormir, pedir, conseguir, etc. Quanto à morfologia, os verbos podem ser:
Regulares: flexionam sempre de acordo com os paradigmas da conjugação a que pertencem, como amar, vender, partir, etc. Irregulares: sofrem modificações em relação aos paradigmas da conjugação a que pertencem, tendo modificações no radical e nas terminações, como caber, medir, etc. Anômalos: são verbos irregulares e, muitas vezes, o radical é diferente em cada conjugação, como ir, ser, ter, pôr, etc.