Verbos
Com os exemplos abaixo, ficará fácil entender o que são objetos diretos e indiretos, conceitos importantes de análise sintática. Imagine que você pergunte a diversas pessoas se elas gostam de futebol:
"Amo futebol. Não perco um jogo."
Vamos analisar um pouco essa afirmação. O verbo amar pede um complemento. Nesse caso, futebol é o complemento do verbo amar; por isso se diz que ele é um objeto direto, já que integra um verbo transitivo direto.
A oração seguinte tem uma estrutura bem parecida. Ela é formada pelo verbo perder, que também é um verbo transitivo direto.
Mas nem todas as pessoas gostam tanto assim de futebol. Pode ser que alguém responda a seu questionário de forma bem diferente:
"Não suporto futebol. Detesto esse esporte."
O conteúdo é diferente, mas observe como a forma gramatical é parecida. Veja que ele também usou dois verbos transitivos diretos: suportar e detestar. Dizemos que esses verbos são transitivos diretos porque seus complementos são introduzidos diretamente após o verbo, sem preposições (ama o quê? futebol. detesta o quê? esse esporte).
Como poderíamos fazer a análise sintática dessas frases?
Se você pensar um pouco, verá que a análise é idêntica à das frases anteriores. Assim, aprendemos que os verbos amar, perder, suportar e detestar são verbos transitivos que pedem um complemento: o objeto direto.
Mas voltemos ao futebol. Pode ser que seus entrevistados não sejam tão apaixonados pela redondinha. Pode ser que deem respostas diferentes, como:
"Eu gosto de natação.
Assisto a todos os campeonatos."
Nesses dois casos, temos verbos transitivos indiretos. Quem gosta de alguém ou de algo, pois gostar é um verbo que exige a preposição de.
Verbos que exigem preposições antes de seus complementos são chamados de transitivos indiretos. O mesmo acontece com o verbo assistir, seguido da preposição a. O complemento dos verbos transitivos indiretos é o