Ventilação mecanica
O surgimento dos ventiladores mecânicos foi um marco no tratamento de pacientes com Insuficiência Respiratória, servindo não como um método curativo e sim como suporte a vida. No decorrer da década de 60 com os avanços tecnológicos possibilitou que os aparelhos pudessem controlar os tempos de inspiração e expiração do paciente, proporcionando mais segurança e mais flexibilidade na ventilação mecânica, que permitisse uma interface maior com o paciente e suas necessidades. A ventilação mecânica é um procedimento muito utilizado em unidades de terapia intensiva, o uso correto dos métodos ventilatórios é fundamental para a recuperação do paciente crítico e requer também uma assistência de enfermagem com atenção e habilidade. Apesar dos benefícios ao paciente com alteração na função pulmonar, a ventilação mecânica pode acarretar inúmeras complicações e sua utilização em qualquer paciente altera a mecânica pulmonar bem como sua função respiratória, podendo causar grande morbidade ou mortalidade. Buscando-se prevenir complicações e acidentes, os profissionais devem conhecer os aspectos anatômicos fundamentais das estruturas envolvidas, a fisiologia de tais estruturas e as alterações patológicas. Ao prestar assistência ao paciente submetido à ventilação mecânica, é importante que a equipe de enfermagem, esteja sempre presente, pois este é um dos elementos mais importantes na situação assistencial e todos os membros da equipe devem trabalhar de forma eficiente e integrada. A atuação da enfermagem na ventilação mecânica é intensa e complexa, deve-se sempre ter em mente que o ventilador é somente um aparelho e que apesar de ter parâmetros programáveis com sensibilidade para “perceber“ o paciente, não possui senso crítico ou bom senso para decidir o que é melhor na assistência. Logo, como qualquer aparelho utilizado no cuidado do outro, ele depende do conhecimento que o profissional possui para manuseá-lo evitando novos agravos ao quadro