Ventilação mecanica
INVASIVA EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE MACEIÓ.
FABIANA MÁRCIA MARTINS DA S. NASCIMENTO1
DANIELLE KÜNZLER AZEVEDO1
CASSIO HARTMANN2
(1) PÓS-GRADUANDA EM FSIOTERAPIA
HOSPITALAR DO CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC/MACEIÓ/ALAGOAS/BRASIL
(1) PÓS GRADUADA EM FISIOTERAPIA EM CLINICA MÉDICA E PROFESSORA DO
CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC MACEIÓ/ALAGOAS/BRASIL
(2) PROGRAMA EURO-AMERICANO DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM SAÚDE –
MEDICINA DO ESPORTE – UNIVERSIDADE CATÓLICA NUESTRA SEÑORA DE LA
ASUNCIÓN – UC fabianammartins@bol.com.br INTRODUÇÃO
Durante a década de 1950, o desenvolvimento de ventilação mecânica levou a organização de unidades de terapia intensiva respiratória (UTI) em vários hospitais europeus e americanos. No Brasil, as UTI’S iniciaram-se na década de 70, com a finalidade de manter e desenvolver a equipe multidisciplinar especializada, proporcionando cuidados intensivos, monitorização das funções vitais do paciente, permitindo correção de quaisquer alterações
(AZEREDO,1964; PAPA, 2000). As internações em UTI incluem-se em duas categorias: pacientes graves, que apresentam agravantes disfunções vitais que podem determinar a morte; e pacientes de alto risco, que embora possa se encontrar clinicamente estável, abruptamente pode desenvolver alterações orgânicas que compliquem o seu quadro (PAPA, 2000).
As complicações encontradas nos quadros clínicos do paciente estão relacionadas com as patologias de base, porém, a própria ventilação mecânica está ligada a esse tipo de problema, pois, quando instituímos uma intubação endotraqueal, orotraqueal ou nasotraqueal, há possibilidades de gerar dificuldades de fonação, aumento dos quadros infecciosos nas vias respiratórias, lesões das vias respiratórias, barotraumas,alterações fisiológicas, assim como hipertensão, taquicardia e espasmo glótico (DAVID, 2000; MARTINS, 2000). Na década passada, foi reconhecido o risco potencial da