Ventilação durante o exercicio
A atividade física prejudica o consumo de oxigênio e a produção de dióxido de carbono muito mais que algum outro estresse fisiológico .Durante o exercício, o oxigênio se difunde dos alvéolos para o sangue venoso que retorna aos pulmões enquanto aproximadamente a mesma quantidade de dióxido de carbono se desloca do sangue e infiltra nos alvéolos .Simultaneamente, a ventilação alveolar aumenta para manter as concentrações gasosas apropriadas para a permuta gasosa rápida.
Ventilação no exercício em ritmo estável
Durante o exercício ligeiro a moderado, a ventilação se eleva linearmente com o consumo de oxigênio e com a produção de dióxido de carbono , alcançando entre 20 e 25 1 de ar para cada litro de oxigênio consumido. Nesse caso, a ventilação principalmente aumenta devido a uma elevação no volume corrente; com intensidades mais altas do exercício , a frequência respiratória passa a desempenhar um papel mais importante. Esses ajustes ventilatórios tornam possível a aeração completa de sangue, pois a Po2 e Pco2 alveolares permanecem próximas das condições de repouso. O tempo de transito para o sangue nos capilares pulmonares continua sendo suficientemente longa para que ocorra o equilíbrio completo dos gases pulmonares sanguíneos.
O termo equivalente ventilatório (simbolizado como Ve/Vo2) descreve a relação da ventilação minuto para consumo de oxigênio .Os adultos jovens sadios mantem habitualmente essa relação em 25 ou seja 25 1 de ar respirados por litro de O2 consumido, durante o exercício submáximo chega ate aproximadamente 55% do VO2máx .Equivalentes ventilatórios mais altos ocorrem em crianças , com os valores alcançando médias de 32. A modalidade do exercício também afeta o equivalente ventilatório. Por exemplo, a natação de peito produz relação Ve/VO2 muito mais baixa que a da corrida, para todos os níveis de dispêndio de energia. O equivalente respiratório mais baixo resulta da natureza restritiva da natação sobre a