Vela paralímpica
A vela paraolímpica teve seu primeiro impulso na década de 1980. Começou com regatas na Suíça e logo passou a singrar mares da Alemanha, Holanda e França. Só em 1990 a modalidade foi exibida nos Jogos Mundiais para pessoas com deficiência. O primeiro campeonato mundial foi realizado em 1992, paralelamente aos Jogos de Barcelona, mas não como parte deles.
Em Atlanta 1996, o esporte foi demonstrado na Paralimpíada, o que serviu de ponte para sua inclusão na edição seguinte, Sydney 2000.
No Brasil, Teve início em 1999 com o Projeto Água-Viva, desenvolvido a partir de uma parceria entre a Classe de Vela Day Sailer, o Clube Paradesportivo Superação e o Clube Municipal de Iatismo em São Paulo.
Em 2000, a Federação Brasileira de Vela e Motor - FBVM tomou conhecimento da Água Viva, e criou a Coordenação de Vela Adaptada, para desenvolver este trabalho a nível nacional, criando o 1º Polo de Vela adaptada em São Paulo. Em trabalho conjunto, a Federação de Vela de São Paulo incorporou o projeto Água Viva tornando-o parte da Coordenação Paulista de Vela Adaptada. A partir deste ponto, a FBVM trabalhou junto às entidades internacionais para que fosse reconhecida junto ao Comitê Paralímpico Brasileiro e a IFDS - International Federation Disable Sailing. Em 2003, veio o reconhecimento pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro, sendo que no final de 2003 chegaram ao Brasil os primeiros barcos da classe 2.4mR. Nos Jogos Paralímpicos do Brasil, disputados em São Paulo, em maio de 2004, a vela participou como esporte-demonstração.
Classificação funcional
O sistema de pontuação baseado no nível de habilidade permite que atletas com diferentes tipos de deficiência possam competir juntos. Após a avaliação dos atletas pelo comitê classificador, são concedidos pontos, baseados nas habilidades funcionais, que vão de 1 a 7, indo do mais baixo ao mais alto nível de funcionalidade, respectivamente. Atletas com deficiência visual são situados em uma das três classes de