Vazamento de petroleo
Segundo a estatal, já foi constituída uma comissão para investigar as causas
RAMONA ORDOÑEZ
Publicado:15/02/12 - 20h17
Atualizado:15/02/12 - 20h51 * * * * -------------------------------------------------
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RIO - Poucas horas depois da posse de Maria das Graças Foster, na presidência da Petrobras, no último dia 13, ocorria um vazamento de petróleo em alto mar na Bacia de Campos. Segundo informou a companhia, às 20h50m da última segunda-feira, houve um vazamento de uma tubulação em um equipamento em cima da plataforma P-43, situada a cerca de 95 quilômetros da costa fluminense. A produção do poço onde ocorreu o problema foi interrompida, e o vazamento contido. A Petrobras informou que parte do óleo foi recolhido, mas 30 barris (cerca de 4.700 litros) vazaram ao mar.
A estatal disse que comunicou imediatamente à Marinha, ao Ibama e à Agência Nacional de Petróleo (ANP) e acionou seu Plano de Resposta a Emergências. Foram enviadas para o local seis embarcações, sendo quatro de recolhimento de óleo e duas de apoio.
A companhia fez um sobrevoo na manhã desta terça-feira na região e tentou iniciar uma operação para recolher o petróleo. Mas, de acordo com a estatal, por ser um volume pequeno e uma camada muito fina do óleo não foi possível fazer o recolhimento. Por causa disso, foi decidido o uso de dispersantes mecânicos pelos barcos de apoio. A interrupção totalmente da produção da plataforma não foi necessária, mas foi reduzido o volume produzido de 90 mil barris diários para 75 mil barris por dia.
Ainda segundo a Petrobras, já foi constituída uma comissão para investigar as causas do vazamento.
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